quarta-feira, 31 de março de 2010

A todos os que nos estamos a encontrar um bocadinho todos os dias...
Não percamos a coragem de enfrentar um novo dia...a audácia de aceitar um novo desafio...de lutarmos por sermos felizes...mesmo que pareça distante e longo o caminho.

terça-feira, 30 de março de 2010

Norma vs normal...
A dificuldade de aceitar o que é fora da norma...? Isso significa que seja anormal?


"Eu respeito-a como é, respeite-me como eu sou."

segunda-feira, 29 de março de 2010

Adoro uma casa cheia de gente...
...a azáfama matinal nos preparos, nos arranjos e nas banhocas!!
Os olhos e a mente despertam mesmo que adormecidos...
...o dia corre concerteza melhor.
O que quero ser quando for grande?
O que quero fazer quando crescer?
Eis a questão.
O pequeno problema é:
...já sou grande e não sei o que quero fazer.
O que quero ser é fácil, fazer uma linha e segui-la é bem mais difícil.
A lista não é pequena...
...seleccionar, esquematizar e analisar as prioridades...o raio do problema!!

Procuram-se pessoas de boas ideias e bons conselhos que queiram acender uma chama ao fundo do túnel.

domingo, 28 de março de 2010

E deixou-o pregado na cruz que há no céu
E serve de modelo às outras.
Depois fugiu para o sol
E desceu pelo primeiro raio que apanhou.
Hoje vive na minha aldeia comigo.
É uma criança bonita de riso e natural.
Limpa o nariz no braço direito,
Chapinha nas poças de água,
Colhe as flores e gosta delas e esquece-as.
Atira pedras nos burros,
Rouba as frutas dos pomares
E foge a chorar e a gritar dos cães.
E, porque sabe que elas não gostam
E que toda a gente acha graça,
Corre atrás das raparigas
Que vão em ranchos pelas estradas
Com as bilhas às cabeças
E levanta-lhes as saias.

...palavras de um Alberto Caeiro perdido num Fernando que se diz Pessoa...
"Uma selvagem que reza, chamam-lhe os vizinhos, porque ela vai pouco à igreja e no entanto toma banho todos os dias e os cristãos nunca." Toni Morrison
Montgomery


I love the sound of this word, specially with Alabama accent.

try...


Montgomery

sábado, 27 de março de 2010

A vida na morte

Quanto tempo vivemos?
Quanto tempo somos vivos?
Uma vez ouvi "vivemos enquanto vivermos nos outros".
Contrariamente à maioria das situações, questionamos e revoltamo-nos contra a dor e perda da morte. Em exactamente dois meses e meio perdi a presença física de três pessoas muito importantes, cada uma a diferentes níveis.
Durante este período algo que já tinha foi crescendo. Hoje está maior, mais intensa. A Fé.
Agora...as palavras seguintes são para os não crentes... na vida ou na morte este sentimento é igual... mesmo que o nosso coração bata, só somos vivos se vivermos no coração dos outros, contrariamente somos corpos abandonados.... na morte é o mesmo, depois de morrermos continuamos a viver no coração de quem nos ama, por vezes até começamos a viver com mais força.

sexta-feira, 26 de março de 2010

"Por isso, procuram, com toda a sua alma, preparar um futuro de paz e não de infelicidade. Mais até do que supõem, eles conseguem já fazer de suas vidas uma luz que ilumina tudo à sua volta." Irmão Roger

Estranhas causas...

Numa qualquer cidade existem pessoas a pedir, a mendigar... nas grandes cidades a quantidade aumenta proporcionalmente. Todos os dias pessoas no seu canto dizem palavras de súplica, todos os dias pessoas de dirigem a nós para pedir, maioritariamente dinheiro, e o nosso pensamento está já mecanizado com uma imagem estereotipada para quando pensamos num pedinte, alguém que essencialmete está sujo.
Perto do insólito está a situação que me levou a escrever...
Uma vez uma senhora com os seus 40 anos, aproximadamente, com uma aparência comum, vestida normalmente, pediu-me discretamente uma moeda para fazer um telefonema...eu nem pensei duas vezes, visto no dia anterior me ter acontecido uma urgência idêntica e não obtive ajuda. Coloquei a mão ao bolso e dei-lhe 1€, entretanto vi-a a usar a cabine telefónica mais próxima. Tudo bem!
Hoje, perto do local da primeira vez, uma senhora com o mesmo aspecto (e que tenho quase a certeza que será a mesma) disse "Desculpe, precisava de uma moeda para fazer um telefonema, e nem sou de Lisboa...etc." Eu dei outra vez, mas desta vez pensei duas vezes.... Mas a senhora dirigiu-se da mesma forma à cabine mais próxima.
Uma senhora que aparenta ser da classe média, média/baixa com uma mala de portátil ao ombro...
Como seleccionamos as pessoas a quem dar ajuda?
Conclusão: Passamos a não seleccionar, ou a seleccionar como a não dar seja velho ou novo, limpo ou sujo.